Promover a Educação Inclusiva é muito mais difícil do que parece!
As barreiras são muitas, de diversas origens e de difícil identificação.
Não poderemos incluir sozinhos, mas não poderemos incluir sem nós... Esta será a primeira barreira a vencer! Conhecermo-nos e irmos desenvolvendo um auto conhecimento cada vez maior para podermos adequar as nossas atitudes de forma a que sejam cada vez mais inclusivas.
Os contextos educativos em Portugal não serão os mais inclusivos... apesar da legislação em vigor, em particular a que visa a regulamentação da Educação Especial.
Na verdade, podemos reduzir tudo a contextos.
Quando penso em "contextos" sinto a minha tarefa facilitada, porque concretizada e, por ser mais fácil manipular o concreto e situado num tempo e num espaço.
Comecei por falar de contextos pessoais, depois de contextos legislativos. Podemos acrescentar os contextos humanos, situado ao nível das interacções. E ainda os contextos sociais emergentes das relações que nascem das interacções, das hierarquias, autonomias e responsabilidades, das parcerias e organismos responsáveis, dos espaços dentro e fora da escola.
Podemos também falar de contextos espaciais, da arquitectura das escolas e da arquitectura da sala de aula. Mexer nos espaços e transformá-los faz emergir sensações positivas, sensações de "dever cumprido", de realização e bem estar, de esperança...
Há bem pouco tempo não era possível encontrar arquitectos interessados nos espaços destinados à aprendizagem, sobretudo à dos mais novos. As preocupações situavam-se a um nível puramente funcional. Hoje, as motivações situam-se num outro plano!
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